
No dia 28 de março de 2025, no Hotel Holiday inn Porto Gaia, pelas 21h30, o Clube dos Pensadores celebra o 19.ºaniversário com a sua 143.ª sessão de intervenção cívica, tendo como convidado o conhecido político, ex-líder do CDS, e atualmente presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
Quando os políticos digladiam argumentos sobre temas que elevam desconfianças e truques, pouco favoráveis a um esclarecimento sobre roteiros de políticas que orientem para uma melhor qualidade de vida económica e social da população, Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores convidou o experiente e lucido Ribeiro e Castro para nos situar e dar luz sobre o momento político.
Um Governo assente numa minoria de apoio no Parlamento teve, no entanto, um período de ação que sabendo estar numa corda- bamba, encontrou na boa situação económica do país, a arte de satisfazer alguns grupos, cujas reivindicações já se arrastavam algum tempo.
Hoje, em que a população é novamente confrontada com a decisão de eleger os legisladores e entregar a partidos políticos a responsabilidade de governar o país, sobe a extremos uma narrativa onde as principais personagens lutam por se afirmarem credíveis.
Ribeiro e Castro talvez seja confrontado no Clube dos Pensadores com as abordagens usadas por políticos como Luís Montenegro, Nuno Melo e Pedro Nuno Santos, ou mesmo por outros, face a uma sociedade que, como indica Joaquim Jorge, parece estar amorfa, desalenta, triste e resignada. Face à política portuguesa que se tornou “A Comédia dos Erros de Shakespeare: farsa, comédia e mal-entendidos”.
“A política portuguesa está de luto, com tantos “casos e casinhos” e com o derrube do governo”, referiu Joaquim Jorge. O fundador do Clube dos Pensadores indicou que “no fundo dá-se um turn off. Para que nos vamos incomodar e indignar se nada vai mudar?!” Neste deambulismo “o Clube dos Pensadores luta contra este estado de espírito”, criando espaço para um esclarecimento sem amarras de interesses políticos.