A Turismo Fundos lançou novos concursos para atribuição dos direitos de exploração, relativos a sete imóveis. Os concursos são no âmbito do Fundo Revive Natureza e envolvem os seguintes imóveis:
■ “Casa Florestal de Sapadores”, no distrito de Coimbra e concelho da Figueira da Foz
■ “Casa de Cantoneiros de Poio Negro”, no distrito da Guarda e concelho de Manteigas
■ “Casa de Jones”, no distrito da Guarda e concelho de Manteigas
■ “Moinhos da Corredoura”, no distrito da Guarda e concelho de Celorico da Beira
■ “Casas Florestais do Bloco do Talhão 1”, no distrito de Leiria e concelho da Marinha Grande
■ “Casa Florestal de Praia”, no distrito de Leiria e concelho da Marinha Grande
■ “Casa Florestal do Pedrógão”, no distrito e concelho de Leiria
Estes imóveis públicos irão ser requalificados e valorizados. E assim, vão promover o desenvolvimento regional e local, através de novas utilizações para fins turísticos. Os interessados podem apresentar as suas candidaturas até ao próximo dia 14 de março de 2022.
O Ministério da Economia indicou que, dos três grupos de concursos já lançados, foram rececionadas 367 candidaturas e encontram-se já adjudicados os imóveis respeitantes a 19 concursos dos dois primeiros grupos, tendo já sido celebrados dois contratos e encontra-se em processo de assinatura outro contrato.
Para o terceiro lote de seis imóveis a apresentação de candidaturas já terminou em 19 de novembro, e foram rececionadas 45 propostas, tendo-se já iniciado o procedimento de análise destas candidaturas, que têm adjudicação o revestia para o início de 2022.
Encontram-se ainda a decorrer, até ao próximo dia 26 de janeiro de 2022, os concursos para a atribuição de direitos de exploração das 6 Estações Ferroviárias, cujos direitos de uso foram transferidos para o Fundo Revive Natureza, após a celebração do um Protocolo com a IP Património.
Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo, referiu que “com estes novos sete imóveis hoje apresentados a concurso, a Turismo Fundos conseguiu lançar, em cerca de ano e meio, um total de 38 concursos, dos quais 32 respeitantes, essencialmente, a antigos postos fiscais e casas de guardas-florestais e seis relativos a estações de caminho-de-ferro, o que mostra o grande interesse por parte dos privados na recuperação e valorização destes imóveis localizados em espaços únicos que dispõem de um elevado potencial de atração turística”.
A Secretária de Estado reiterou ainda que “o Revive Natureza permite que estes imóveis, que se encontram devolutos há décadas, sejam objeto de recuperação e adaptação para serviços de alojamento, restauração, equipamentos e atividades de animação e lazer, com características inovadoras e sustentáveis, com vista a atrair novos visitantes e a fixar novos residentes nas localidades onde se inserem, decisivo para o desenvolvimento do turismo e da economia do país”.