Os contratos de concessão, por 50 anos, do Convento do Carmo, em Moura, foi assinado pelo grupo SPPTH, o mesmo grupo que explora o Convento do Espinheiro, e do Quartel do Carmo, na Horta, Açores, foi assinado com a Sociedade Lux Mundi.
No caso Convento do Carmo, em Moura, o investimento total para a recuperação está estimado entre 5 a 6 milhões de euros, e está prevista a construção de um hotel de 5 estrelas com 50 quartos. A unidade hoteleira vai dispor ainda de restaurante e piscinas interior e exterior.
O Convento do Carmo foi edificado em 1251 e foi o primeiro da ordem carmelita fundado na Península Ibérica, tendo sido deste convento que saíram os monges que fundaram o Convento do Carmo em Lisboa.
No caso do Quartel do Carmo, na Horta, está previsto um investimento de 8 milhões de euros na construção de um hotel de 5 estrelas com 80 a 90 quartos. O empreendimento irá dispor de piscina, spa e salas para reuniões.
O Quartel do Carmo, cuja construção remonta ao início no século XVII, como Convento da Ordem das Carmelitas, situa-se num planalto da cidade da Horta, com vista privilegiada sobre o porto e tendo como horizonte o mar e a ilha do Pico.
Até ao momento foram adjudicados 9 imóveis do Programa Revive, que representam um investimento de 68 milhões de euros, tendo sido lançados 19 concursos públicos. Estão abertos os concursos para a concessão do Mosteiro de Lorvão, em Penacova, do Forte da Ínsua, em Caminha, e do Mosteiro de São Salvador de Travanca, em Amarante.
A Secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, referiu que “a assinatura destes contratos, que vão permitir recuperar o Convento do Carmo e o Quartel do Carmo, é um momento marcante. Graças ao Revive, tem sido possível transformar imóveis que estão fechados e sem uso em ativos que serão importantes fatores de geração de riqueza e de criação de postos de trabalho, reforçando a atratividade de Moura e da Horta”.