Reunião de Ministros da OTAN conclui com consenso sobre mais investimento na Defesa

Reunião de Ministros da OTAN conclui com consenso sobre mais investimento na Defesa
Reunião de Ministros da OTAN conclui com consenso sobre mais investimento na Defesa. Foto: © OTAN

A reunião de Ministros de Negócios Estrangeiros dos países da OTAN, em Bruxelas, que decorreu durante os dias 3 e 4 de abril terminou, com Mark Rutte, Secretário-Geral da OTAN, a referir que foram abordadas várias questões, e a mencionar que houve uma “mensagem muito clara do Secretário Rubio sobre o comprometimento dos EUA com a OTAN, e também uma expectativa muito clara de que a Europa e o Canadá devem assumir mais responsabilidade por nossa segurança compartilhada e continuar a aumentar os gastos com defesa.”

Mark Rutte referiu que houve um consenso de que “à medida que o mundo se torna mais perigoso, precisamos da OTAN mais do que nunca”, pois afirmou: “Enfrentamos ameaças reais à nossa segurança – a mais direta da Rússia”, mas também de outros, pelo que “quaisquer que sejam os desafios que enfrentamos, precisamos ter certeza de que temos as forças e capacidades necessárias para deter a agressão. E nos defendermos caso alguém cometa o erro de atacar.”

É conhecido que o Presidente dos EUA exigiu que os outros países membros da OTAN invistam 5% do PIB em meios militares, e sobre isso Mark Rutte referiu: “Então, investiremos mais. Muito mais. Como tantos Aliados já começaram a fazer. Produziremos mais e mais rapidamente.”

Para isso, acrescentou: “Em toda a Aliança, trabalharemos para cortar a burocracia e reduzir as barreiras à produção industrial de defesa eficiente. Para dar resposta à procura muito real por mais capacidades de defesa.”

O Secretário-Geral da OTAN deu conta que na reunião estiveram presentes representantes do Indo-Pacífico, como Austrália, Japão, Nova Zelândia e República da Coreia, pois “a segurança do Indo-Pacífico e do Euro-Atlântico está mais conectada do que nunca”, e “a guerra contra a Ucrânia é apenas um exemplo disso, pois a China, a Coreia do Norte e o Irão continuam a apoiar a máquina de guerra da Rússia”, o que “representa riscos para todos nós.”

“Mas estamos atentos a esses riscos, e determinados a garantir que estamos equipados para lidar com eles”, referiu Secretário-Geral da Organização.