O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) tem um novo presidente, António Fontainhas Fernandes, reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), foi eleito pelos reitores em reunião plenária do Conselho, no dia 10 de outubro, para exercerá funções no triénio 2017-2020, substituindo António M. Cunha, reitor da Universidade do Minho, que exercia o cargo de Presidente do CRUP desde 2014.
O novo presidente do CRUP tem vindo a exercer funções de reitor da UTAD desde que foi eleito em 2013 e reeleito já em 2017, atualmente assume também funções na Comissão Permanente do Conselho Regional da CCDR-N, é vice-presidente da direção da Rede do Sudoeste Europeu (RESOE), coordena o consórcio das Universidades do Norte de Portugal UNorte.pt., e integra ainda a Direção da Associação do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto (PortusPark), do Regia Douro Parque e da Comissão de Turismo Porto e Norte.
Fontainhas Fernandes é Professor Catedrático de Bioquímica Ambiental da UTAD, tendo desempenhado funções na Ordem dos Engenheiros, enquanto membro do Conselho de Admissão e Qualificação dos Colégios de Engenharia Agronómica da Região Norte e do Colégio Nacional, fez parte da Comissão Consultiva da Sociedade Ponto Verde, e desempenhou também o cargo de presidente da Associação Ibero-americana de Toxicologia e de Contaminação Ambiental e de presidente da Escola de Ciências da Vida e Ambiente e Pró Reitor da UTAD entre 2006 e 2012.
Para o mandato como presidente do CRUP, Fontainhas Fernandes definiu como prioridades “o reforço da atividade institucional e política do CRUP na defesa dos interesses das universidades, a defesa de um papel determinante na elaboração das políticas públicas para o Ensino Superior e a Ciência, bem como o desenvolvimento de uma estratégia coesa e sustentável para a correção do subfinanciamento crónico das universidades.”
Em nota do CRUP foi dado a conhecer que “constituem preocupações do novo Presidente do CRUP a consolidação das iniciativas de internacionalização do sistema universitário e o fortalecimento da presença das universidades em organismos internacionais. De igual modo, a definição de um papel ativo, coeso e determinado na preparação do próximo quadro comunitário que favoreça a centralidade das universidades no desenvolvimento das regiões e do país devem ainda constituir focos de atenção nas atividades futuras do CRUP.”