Mais três cidades portuguesas passam a fazer parte da Rede de Cidades Criativas da UNESCO: Amarante, como Cidade Criativa da Música, Barcelos como Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares e Braga como Cidade Criativa das Artes e Media.
As cidades criativas, todas do norte do país, juntam-se a Idanha-a-Nova, como Cidade Criativa da Música, e a Óbidos como Cidade Criativa da Literatura, que já fazem parte da Rede de Cidades Criativas da UNESCO desde 2015. Assim Portugal passa ter nesta rede UNESCO um total de 5 cidades.
Rede de Cidades Criativas criada pela UNESCO, em 2004, tem como objetivo promover o desenvolvimento e a cooperação internacional entre cidades que identificaram a criatividade como um fator estratégico para um desenvolvimento sustentável.
O reconhecimento pela UNESCO como cidade criativa é feito no seguimento de candidatura e enquadrada nos temas de literatura, cinema, música, artesanato e arte popular, design, artes e média, e gastronomia.
A inclusão da cidade na Rede permite fortalecer a criação, produção, distribuição e fruição dos bens culturais e serviços a nível local, bem como promover a criatividade e expressões criativas, especialmente entre os grupos vulneráveis, incluindo mulheres e jovens, melhorar o acesso e a participação na vida cultural, a fruição de bens culturais e melhorar a integração das indústrias culturais e criativas em planos de desenvolvimento local.
As cidades criativas desenvolvem iniciativas, mediante parcerias, entre os setores público e privado, organizações profissionais, comunidades, sociedade civil e instituições culturais. Cidades que facilitam a partilha de experiências, conhecimentos e recursos entre as cidades-membros em todo o mundo, como um meio para promover as indústrias criativas locais e fomentar a cooperação global para o desenvolvimento urbano sustentável.