Do número total de pessoas que obtiveram a nacionalidade de um dos Estados-Membros da União Europeia (UE) em 2016, 12 % eram já era cidadãos de outro Estado-Membro, mas a maioria, 88% eram de países fora da UE ou apátridas.
Cidadãos de Marrocos foram os que adquiriram mais cidadania na UE.
O Eurostat, gabinete de estatísticas da EU, indicou que o maior grupo que adquiriu a cidadania de um Estado-Membro da UE onde viviam em 2016 eram cidadãos de Marrocos, ou seja 101.300 pessoas, destas 89% adquiriram a cidadania espanhola, italiana ou francesa.
Os cidadãos da Albânia, em número de 67.500, a adquirirem 97% a cidadania da Itália ou Grécia. Em relação a 41.700 cidadãos da Índia, quase 60% adquiriram a cidadania britânica. Do Paquistão foram 32.900, e mais da metade adquiriu cidadania britânica. Da Turquia com 32.800, quase metade adquiriu cidadania alemã, da Roménia os 29.700, vieram 44% a adquirir a cidadania italiana e os 24.000 da Ucrânia, 60% adquiriram a nacionalidade da Alemanha, Roménia, Portugal ou Itália.
Marroquinos, albaneses, indianos, paquistaneses, turcos, romenos e ucranianos representavam em conjunto cerca de um terço, ou seja, 33% do número total de pessoas que adquiriram a nacionalidade de um Estado-Membro da UE em 2016.
Os romenos com 29.700 e polacos com 19.800 foram os dois maiores grupos de cidadãos da UE que adquiriram a cidadania de outro Estado-Membro da UE.
Cidadãos do Reino Unido a adquirir a cidadania de outro Estado-Membro da UE foi mais do dobro em 2016.
Três Estados-Membros concederam a cidadania a mais pessoas em 2016 do que em 2015. O maior aumento relativo de conceção de nacionalidade foi na Croácia que em 2016, concedeu a nacionalidade para 3 vezes mais pessoas do que em 2015, um aumento de 1196 pessoas para 3 973, ou seja, de mais 232%, na Grécia o número mais do que duplicou de 13.933 para 33 210 ou seja mais 138% e Malta que passou de 646 para 1.495, ou seja de mais 131%.
O número de cidadanias concedidas diminuiu em três Estados-Membros em 2016, com a maior diminuição a verificar-se na Irlanda que passou de 13.565 para 10.038 ou seja uma diminuição de 26%.
Centrando-se em antigas cidadanias para as quais pelo menos 100 pessoas adquiriram a cidadania de um Estado-Membro da UE em 2016, o maior aumento relativo em comparação com 2015 foi para os cidadãos do Reino Unido, passando de 2.478 pessoas em 2015 para 6.555 pessoas em 2016, ou seja mais 165%.
Os nacionais da Arábia Saudita a passarem de 133 para 277, um aumento de 108%, da Nicarágua a passarem de 715 para 1.423, ou seja de mais 99%, do Butão de 72 para 143. mais 99% e do Paraguai de 2.046 para 3.468, mais 70%.
Maior taxa de atribuição de cidadania foi na Croácia, Suécia e em Portugal
A taxa de atribuição de cidadania dada pelo relação entre as pessoas que adquiriram a cidadania de um país durante um ano em relação aos residentes estrangeiros no mesmo país no início do ano, verificou-se que e 2016, as taxas mais elevadas foram registadas na Croácia com 9,7 cidadanias concedidas por 100 estrangeiros residentes, Suécia com 7,9 e Portugal com 6,5, seguidas da Roménia e Grécia, ambas 4,2, Finlândia e Itália, ambas com 4,1.
No extremo oposto da escala, registaram-se taxas de atribuição de cidadania abaixo de 1 por 100 estrangeiros residentes na Áustria, Letónia e Eslováquia, todos os 0,7, Estónia e Lituânia com 0,9 e na República Checa com 1,0.