Quase 4,2 milhões de ucranianos podem ter proteção na União Europeia até 2026

Quase 4,2 milhões de ucranianos podem ter proteção na União Europeia até 2026
Quase 4,2 milhões de ucranianos podem ter proteção na União Europeia até 2026. Foto: TV Europa

A Comissão Europeia propôs, hoje, 11 de junho, prorrogar a proteção temporária para as pessoas que fogem da agressão da Rússia contra a Ucrânia por mais um ano, de 5 de março de 2025 a 4 de março de 2026.

De acordo com Diretiva Proteção Temporária, no caso persistam motivos para a proteção temporária, o Conselho Europeu, sob proposta da Comissão Europeia, pode prorrogar a proteção temporária por um período máximo de um ano. Uma decisão anterior do Conselho já tinha prorrogada a proteção temporária até 4 de março de 2025. Quando a atual Comissão se encontra no final do mandato vêm propor com antecedência mais uma prorrogação. No entanto, a Comissão nada refere sobre qual a posição da União Europeia à lei da mobilização da Ucrânia, que estabelece a obrigatoriedade dos ucranianos no estrangeiro se registarem nas forças armadas ucranianas.

A justificação da Comissão Europeia são “os contínuos ataques russos às infraestruturas civis e críticas em toda a Ucrânia”, pelo que considera que “não existem atualmente condições seguras e duradouras para o regresso de pessoas à Ucrânia. A Comissão considera, portanto, que as razões para a proteção temporária persistem e que esta deve ser prorrogada por mais um ano como resposta necessária e adequada à situação atual.”

A Proteção Temporária tem o objetivo de garantir que todos aqueles que fogem da guerra de agressão da Rússia possam encontrar proteção na União Europeia (UE) e que “as quase 4,2 milhões de pessoas que já beneficiam de proteção temporária nos Estados-Membros da UE beneficiem da maior estabilidade possível ao abrigo das circunstâncias atuais.”

A Diretiva Proteção Temporária concede proteção imediata e acesso a direitos na UE, incluindo direitos de residência, acesso ao mercado de trabalho, alojamento, assistência social, assistência médica e outra. Também ajuda os Estados-Membros a gerir as chegadas de forma ordenada e eficaz.