O ano de 2024 ultrapassou o recorde atingido em 2023 como o ano mais quente de que há registos, lembra o Partido Verde Europeu, por isso refere que “o ataque ao ambiente por parte das famílias políticas tradicionais deverá abrir espaço para uma forte ação climática.”
O Serviço de Alterações Climáticas Copernicus (C3S) confirmou que 2024 foi o ano mais quente desde que os registos começaram em 1850, com a temperatura média global a ultrapassar pela primeira vez os 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, lembram os Verdes Europeus.
Na Europa, os registos de temperaturas no verão de 2024 bateram recordes, que levaram a mais mortes relacionadas com o calor, a incêndios florestais e chuvas intensas, que trouxeram sofrimento a milhões de pessoas.
“Apesar do crescente conjunto de provas e das catástrofes climáticas que atingiram os países europeus, o Partido Popular Europeu liderado por Manfred Weber continua com o seu greenbashing (ação de passar a falsa ideia de ambientalmente correto), atacando as políticas climáticas para ganho político a curto prazo e adiando a decisão. Justiça climática atrasada é justiça climática negada”, afirmou Ciarán Cuffe, copresidente do Partido Verde Europeu e antigo Ministro de Estado do Clima da Irlanda
A copresidente do Partido Verde Europeu, Vula Tsetsi, acrescentou: “Uma ação climática bem pensada também produz inúmeros benefícios colaterais: podemos ver a revolução das energias renováveis já a espalhar-se pela Europa. Queremos garantir que as medidas verdes continuam a trazer benefícios para a população em geral: contribuem para contas mais baixas, habitação digna e empregos de qualidade. Temos assistido a um progresso substancial na legislação verde na última década e queremos manter esse ritmo nestes tempos desafiantes. Este é um momento de escolha. Irão os líderes europeus tomar medidas decisivas ou permitir que a crise se agrave ainda mais?”