O Governo lançou hoje, 25 de julho, a segunda edição do Programa Revive, com 15 imóveis. Destes, 7 estão localizados no interior do país, o que vai permitir dar um impulso ao desenvolvimento dos locais onde estão localizados através do papel potencial do Turismo enquanto instrumento económico e de coesão territorial.
Fazem parte dos imóveis desta segunda fase do Revive os monumentos: o Mosteiro de São José, em Évora; a Fortaleza da Torre Velha, em Almada; o Quartel das Esquadras, em Almeida; e o Edifício Pombalino na Rua da Prata, em Lisboa.
Na lista constam vários Imóveis de Interesse Público como: o Palacete Viscondessa de Santiago do Lobão, no Porto; a Fortaleza da Juromenha, no Alandroal e o Forte da Cadaveira em Cascais.
O Forte Velho do Outão, em Setúbal; a Casa do Outeiro, em Paredes de Coura; o Castelo de Almada; o Centro Educativo Vila Fernando, em Elvas ou a Casa das Fardas em Estremoz, mas também a Quinta do Cabo das Lezírias, em Vila Franca de Xira, o Palacete Conde Dias Garcia, em São João da Madeira, e a Casa da Igreja, em Mondim de Basto, são outros dos imóveis que integram lista.
O Programa Revive foi lançado em 2016, com 33 imóveis. Até ao momento foram lançados 17 concursos, e até final deste mês vão estar 8 imóveis adjudicados, representando um investimento superior a 54 milhões de euros. O Convento de São Paulo, em Elvas, foi o primeiro imóvel reabilitado ao abrigo do Revive, e já abriu ao público em junho.
O Governo anunciou também o lançamento do 18.º concurso público, para a concessão do Forte da Ínsua, em Caminha.
O Programa Revive é uma iniciativa conjunta dos ministérios das Economia, Cultura e Finanças, e tem como objetivo promover a recuperação e a requalificação de imóveis públicos classificados que estão sem uso, através da concessão a privados para exploração para fins turísticos. É um programa conjunto dos ministérios das Economia, Cultura e Finanças.
O Revive é considerado um “case study” na recuperação de património público. Uma iniciativa que esta ser exportada como modelo para São Tomé e Príncipe, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Angola.