O Conselho da União Europeia pede esforços mais robustos para ajudar a prevenir doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte na União Europeia (UE). Na reunião de hoje, 3 de dezembro, dos Ministros da Saúde dos Estados-membros, foram aprovadas medidas destinadas a melhorar a saúde cardiovascular na UE, com foco específico na prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação.
As doenças cardiovasculares têm um impacto devastador sobre os indivíduos e famílias, mas na maioria dos casos podem ser prevenidas abordando os fatores de risco através de escolhas de estilo de vida mais saudáveis. O diagnóstico precoce e o melhor acesso ao tratamento são elementos essenciais para reduzir o impacto das doenças cardiovasculares.
O Conselho pede que atenção especial seja dada a medidas preventivas, como melhorar a educação em saúde, conscientizar sobre a saúde cardiovascular e desencorajar escolhas de estilo de vida pouco saudáveis, como uso de tabaco, consumo excessivo de álcool ou dieta pouco saudável”, referiu Péter Takács, Secretário de Estado da Saúde da Hungria.
O Conselho da UE também apela aos Estados-membros para que garantam acesso igualitário aos cuidados de saúde cardiovascular, incorporem o rastreio da doença em exames de saúde regulares e fortaleçam a formação dos profissionais de saúde.
Também é pedido à Comissão Europeia para que tome medidas abrangentes para ajudar a reduzir a prevalência de doenças cardiovasculares na UE, enfatizando não apenas a promoção da saúde e a prevenção, mas também o rastreio, a deteção precoce, o tratamento, a reabilitação e o avanço da investigação e da inovação.
Doenças cardiovasculares
As doenças cardiovasculares afetam o coração e o sistema circulatório e incluem insuficiência cardíaca, derrames, arritmia cardíaca, pressão alta e cardiomiopatia. Estas doenças são responsáveis por cerca de um terço de todas as mortes na UE e são contribuintes-chave para a morbidade e a incapacidade. Mas também podem ter um impacto económico significativo, tanto para os sistemas de saúde como em termos de produtividade.
Para a presidência húngara do Conselho da União Europeia, reduzir o fardo das doenças não transmissíveis, e em particular das doenças cardiovasculares, é uma das prioridades. Assim, e como indica, as conclusões do Conselho da UE baseiam-se nas discussões que ocorreram durante a reunião informal dos ministros da saúde da UE em Budapeste, em 24 de julho de 2024.