Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitou a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), onde foi colocado ao corrente das atividades da instituição, assistiu na sala de situação a um briefing do dia, e percorreu uma exposição sobre meios técnicos de investigação e de apoio operacional.
O Presidente referiu que a PSP já vai no terceiro século a servir Portugal, e “não há nenhum cidadão português que não sinta o seu papel no dia-a-dia, esteja onde estiver”, e acrescentou que o cidadão está sempre “numa relação de proximidade com a polícia de segurança pública” e esta “de proximidade em relação às cidadãs e aos cidadãos de Portugal, de todas as idades”.
Marcelo Rebelo de Sousa, sobre a visita, disse: “Esta visita permitiu ficar com uma ideia muito completa” da atual PSP, cuja estratégia obedece ao que está definido na constituição e na Lei. Uma estratégia que “vai sendo redefinida em função da evolução da sociedade portuguesa, porque o dispositivo tem de ir mudando, os meios têm de se ir ajustando a essa alteração de dispositivo”.
Sobre o futuro da PSP, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que o futuro é servir Portugal, mas também “servir nos domínios menos esperados”, como seja, ir “estudando, investigando e escrevendo, formando todos os cidadãos”. Esta observação do Presidente deve-se à oferta que lhe foi feita, de alguns livros, da autoria de agentes da PSP, pelo Diretor Nacional da PSP.
De entre as várias obras, ‘o novo código de procedimento administrativo’ chamou a atenção do Presidente, referindo: “Isto que eu ensinei e que depois deu origem ao labor científico de responsáveis da polícia de segurança pública. Quer isto dizer que o Presidente da República sai triplamente feliz desta visita, pelo passado que pode recordar, pelo presente que pode verificar e pelo futuro que se pode esperar”.