Na entrega do Prémio Científico IBM 2015, que decorreu na Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa, no Campus da Caparica, esteve presente Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que referiu que a evolução do Prémio Científico IBM ao longo dos últimos 26 anos está bem associada à capacitação científica e tecnológica de Portugal.
Para o Ministro da Ciência “o Prémio ganhou, não apenas uma persistência, mas o reconhecimento único na comunidade científica portuguesa, e o seu impacto no desenvolvimento da própria comunidade está muito associado ao que é hoje fazer ciência, em Portugal e no Mundo”.
Ao longo das 26 edições, o Prémio Científico IBM tem vindo a “premiar jovens investigadores num compromisso claro de apoiar a investigação em Portugal e contribuir para o desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras, que procurem responder aos desafios atuais e futuros da nossa sociedade”, referiu António Raposo de Lima, Presidente da IBM Portugal.
Para Manuel Heitor “é curioso também comparar aquilo que foram os 26 anos do Prémio Cientifico IBM e as suas múltiplas interações entre conhecimentos, desde a matemática aplicada a estudos e trabalhos de engenharia”. Uma comparação que o Ministro relaciona com o que foi escrito “no edital da última edição da revista ‘Science’ que refere que um grupo de grandes empresas norte americanas vem pedir ao futuro governo para investir mais na ciência e na ciência básica”.
Manuel Heitor indica ainda que o Prémio Científico IBM é hoje um sinónimo também de Portugal, e considera que “na própria IBM deve ser reconhecido e valorizado”, pelo que deverá ser usado “como uma referência e um símbolo nacional”.
O Ministro também fez uma análise sobre alguns dos percursos dos galardoados pela IBM, e indicou que “grande parte, se não a totalidade, hoje são professores catedráticos, líderes de grupos científicos, ex-reitores ou atuais presidentes de conselhos científicos”, e por isso referiu: “O Prémio IBM Portugal também nos leva hoje a pensar, cada vez mais, numa nova e reforçada articulação entre a ciência e o ensino superior, que é um debate em contínua evolução em todo o mundo, e também, hoje em dia, no contexto português”.
Para António Raposo de Lima o prémio tem comprovado “que Portugal oferece o que de melhor existe na Europa e mesmo no Mundo, no que se refere a projetos de investigação”.
Para além da atribuição do prémio a Matthias Knorr, com um valor de 15 mil euros, foi também atribuída uma Menção Honrosa ao trabalho ‘Modelos Computacionais para Simular Cenários Clínicos: Parto Vaginal’, da investigadora Dulce Alves de Oliveira, do INEGI Porto.