Portugal está a colaborar com a Alemanha, a França e o Luxemburgo para receberem os 64 migrantes, que se encontram no barco “Alan Kurdi” de uma organização humanitária, e que se tem mantido no Mar Mediterrâneo sem possibilidades de atracar num porto de Itália ou de Malta.
Eduardo Cabrita, Ministro da Administração Interna, referiu hoje que “a posição portuguesa desde o verão passado … tem sido de participar em todas estas situações excecionais” para resolver a questão migratória, mas indicando “sempre que esta não é a forma de resolver a situação.”
A atual “situação exige, em articulação com a Comissão Europeia, uma solução permanente à escala europeia mas em plena consonância com os princípios que temos vindo reiteradamente a assumir” referiu o Ministro. Neste caso “em articulação com o Governo de Malta, como temos feito com Itália, indicando a “disponibilidade relativamente a um barco que tem 64 pessoas a bordo acolher até 10 cidadãos.”
Uma equipa do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) vai deslocar-se junto dos migrantes e participar com a Comissão Europeia e a Agência Europeia de Asilo na triagem das pessoas. Pelo que a chegada Portugal dos migrantes “normalmente demora entre duas semanas a um mês”, indicou Eduardo Cabrita.
O Ministro indicou ainda que desde estas situações com migrantes começaram, o país participou até agora no acolhimento de 106 pessoas de 6 barcos.