O piloto de motas Paulo Gonçalves morreu hoje na sequência de um acidente quando realizava a sétima etapa do Rali Dakar 2020, na Arábia Saudita. O piloto não resistiu aos ferimentos resultantes da queda e faleceu depois de ter sido transportado para o hospital de Layla.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em nota no website da Presidência já lamentou a morte do motociclista Paulo Gonçalves devido ao acidente que sofreu Rali Dakar e apresentou à família enlutada as mais sentidas condolências.
Marcelo Rebelo de Sousa refere que Paulo Gonçalves morreu a tentar alcançar o sonho de vencer uma das mais duras e perigosas provas de rali do mundo, na qual foi sempre um digníssimo representante de Portugal, chegando a alcançar o segundo o lugar em 2015.
O Presidente refere ainda que “campeão do mundo Cross-Country e Rallyes em 2013 Paulo Gonçalves foi também segundo no Dakar em 2015, uma das quatro vezes em que terminou o Dakar entre os dez primeiros, ele que se estreou na prova em 2006 e era dos poucos a competir na prova num terceiro continente distinto”.
Manuel Marinheiro, Presidente da Federação de Motociclismo de Portugal (FMP), também apresentou as “sentidas condolências e solidariedade à mulher, filhos, restante família e amigos do Paulo”, e referiu: “Infelizmente perdemos hoje um dos nossos melhores pilotos e, acima de tudo, um excelente Homem”.
Presidente da FMP acrescentou: “O Paulo deixa-nos uma profunda saudade mas também o maior exemplo de um piloto de excelência, com o maior número de títulos de campeão nacional e internacional, em várias modalidades do motociclismo, e com o respeito e admiração de todos que tiveram o privilégio de o conhecer”.
Manuel Marinheiro lembrou também que Paulo Gonçalves era “o piloto português com mais títulos nacionais e internacionais, numa carreira iniciada no motocross e que passou também pelo enduro e TT”.
No Twitter, também o Primeiro-Ministro, António Costa, lamentou “a morte do motociclista Paulo Gonçalves no Dakar 2020. Um atleta de exceção, Paulo Gonçalves será lembrado como um exemplo de ética, altruísmo e sã competição. Foi Prémio Nacional de Ética no Desporto de 2016. As mais sentidas condolências à sua família”.