Desde há alguns anos que uma grande maioria dos computadores portáteis vêm equipados com câmaras de vídeo. Estas câmaras passaram a ser de fácil utilização devido ao surgimento de software que tornou a comunicação por vídeo um hábito, sobretudo quando os intervenientes se encontram a grandes distâncias.
Enquanto componente integrado na estrutura dos portáteis, estas câmaras passaram a ser alvo de tentativa de exploração por parte de terceiros que, através da Internet, as utilizam sem a autorização do utilizador local do computador. As câmaras tornaram-se os instrumentos usados por ‘hackers’ e criminosos para a prática de crimes de extorsão e ou de espionagem comercial e industrial.
James Comey, diretor do FBI, descreveu o fenómeno criminoso durante uma conferência no Center for Strategic and International Studies (CSIS), referindo que uma das formas de proteger a privacidade, neste caso, poderá passar por cobrir a lente das câmaras.
Outros especialistas em sistemas de informação e comunicação têm vindo a alertar para as vulnerabilidades que apresentam as câmaras de vídeo, como foi o caso de Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que cobre todas as câmaras de sua casa, inclusive a do seu computador portátil, com fita adesiva.
Para tornar mais prático o tapar e destapar da câmara de vídeo nos monitores, a Philips concebeu uma nova geração de monitores profissionais que integram uma câmara que apenas fica visível quando é ativada. Usando apenas um dedo, a câmara pode ser levantada ou novamente escondida.
A MMD, refere em comunicado que o uso da câmara é simples. Para a utilizar durante uma conferência online, bastará levantá-la, caso contrário, a câmara “mantém-se escondida e os ‘hackers’ não têm hipótese de explorar esta vulnerabilidade”.
Thomas Schade, vice-presidente da MMD para a Europa, referiu, citado em comunicado, que a opção adotada foi “consciente ao transformar a câmara numa funcionalidade de hardware controlada manualmente, porque desta forma é impossível de ser explorada por ‘hackers’”.
Para além da opção usada para nas câmaras de vídeo, os monitores da Philips para o setor profissional possuem um conjunto de funcionalidades específicas “para promoverem a produtividade”.
A MMD destaca a dimensão, dado que “são suficientemente compactos para se ajustarem a qualquer secretária, e o espaço de visualização é maximizado pela moldura ‘extrafina’ que contorna o ecrã e que oferece também uma experiência de visualização mais envolvente quando alinhado com múltiplos ecrãs”.
A nitidez de visualização é outra das caraterísticas devido “às fontes de elevada largura de banda suportadas pelos monitores, como é o caso do DisplayPort e do HDMI”. Estes monitores suportam ainda ‘Daisy Chaining’, ou seja, a capacidade de ligarem uma série de equipamentos através de uma única conexão entre dois equipamentos. “Este esquema de ligação, que assenta sobre um cabo DisplayPort entre cada conjunto de monitores”, oferece uma configuração de sistema organizada, um recurso que ao facilitar o uso de vários monitores e ambientes de multitarefa aumenta em muitos casos a produtividade.
No domínio da produtividade ecológica, os novos monitores integram sensores inovadores que reduzem ao máximo o consumo energético. Um dos sensores, o PowerSensor, “consegue detetar se está alguém na secretaria e reduz automaticamente o brilho do ecrã se o utilizador se ausentar”. Uma funcionalidade que reduz os custos de energia até 80% prolongando o tempo de vida do ecrã.
Este é um dos modelos de monitores Philips já disponível no mercado, mas a MMD indica que outros modelos deverão ficar disponíveis no último trimestre de 2016 e o primeiro trimestre de 2017.