A Pfizer e a BioNTech divulgaram que a unidade de produção de vacinas contra a COVID-19 em Puurs, na Bélgica, vai reduzir temporariamente o número de doses na próxima semana, devido à necessidade de serem feitas modificações nos processos de produção.
As empresas indicam que é retomada o fornecimento da vacina para a União Europeia, de acordo com o programado, partir da semana de 25 de janeiro, e com maiores entregas a partir da semana de 15 de fevereiro, para garantir o número de doses estipuladas para o primeiro trimestre e significativamente maior número no segundo trimestre.
A Pfizer e a BioNTech informaram a Comissão Europeia e os estados membros da União Europeia das quebras de fornecimento das vacinas, e indicaram que estão a expandir as próprias capacidades de produção, mas que também estão a recorrer a outras empresas para aumentar a capacidade produtiva de doses.
Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia revelou em Lisboa, em conferência de imprensa, que falou com o CEO da Pfizer indicando que “estamos numa situação difícil, em que já foram administradas as primeiras vacinas e após quatro semanas terá de ser administrada a segunda vacina e por isso há uma necessidade médica. É imprescindível que se mantenha o calendário acordado para as entregas”.
O Primeiro-Ministro, António Costa, referiu, na mesma conferência de imprensa, que tendo em conta possíveis roturas de fornecimento “Portugal tomou a decisão de só administrar metade das doses que recebeu para constituir uma reserva para a segunda dose e assim não corrermos quaisquer riscos do processo da vacinação não ficar concluído.”