A equipa SGS Car Racing de Pedro Carvalho e André Guerreiro subiu ao pódio na Baja TT Idanha-a-Nova, naquela que foi a quinta jornada do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno que se disputou a 7 e 8 de setembro nas pistas de Idanha e Penamacor.
João Dias que venceu o prólogo e terminou a primeira etapa no segundo posto foi forçado a abandonar quando ocupava a 4ª posição. Os dois Can-Am Maverick X3 estiveram sempre entre os primeiros da Baja de Idanha.
Pedro Carvalho completou o prólogo e o primeiro setor seletivo de 115,77 km no sexto lugar arrancou para o dia 8 de setembro apostado em conquistar a vitória, mas um problema nos travões veio a condicionar o andamento, mas que apesar do contratempo, conseguiu terminar em 3º lugar absoluto e na 2ª posição do Troféu Can-Am.
No final da prova Pedro Carvalho referiu: “foi uma prova longa, difícil. Não foi tão boa quanto gostaríamos. Queríamos ganhar. Tivemos problemas de travões. No primeiro dia estavam ótimos. Depois montámos outra jante, mas os travões batiam na jante, tivemos que adaptar. Não tive travões durante toda a segunda etapa. Como é uma prova longa também ‘beneficiei’ de alguns azares e acabei por fazer um bom resultado. Fazer uma especial de mais de 230 km sem travões é muito cansativo.”
João Dias por sua vez demonstrou um andamento notável, e iniciou a segunda etapa de 234.75 km cronometrados na segunda posição, mas durante essa especial registou problemas na correia de variador, e a 90 km do fim a jante traseira partiu obrigando a equipa a abandonar a prova.
Para o campeão nacional 2016 a prova de Idanha “foi uma prova difícil. Estou feliz pelo excelente pódio alcançado pelos meus colegas, Pedro Carvalho e André Guerreiro”, mas “triste por, mais uma vez a sorte não estar do meu lado. Depois de ganhar o prólogo, alguns problemas no primeiro dia fizeram-me descer para a segunda posição, arrancámos para a derradeira especial com vontade de recuperar e oferecer a vitória a toda a minha equipa que tudo fez para ter o carro em condições para esta Baja.”
João Dias concluiu referindo: “Depois de ter alcançado o primeiro concorrente e estar a recuperar tempo uma correia de variador atrasou-nos alguns minutos, mesmo assim não baixámos os braços e fomos à luta, mas uma pedra acabou por partir uma jante traseira ainda a alguns quilómetros da última assistência, fomos obrigados a desistir. Há que levantar a cabeça já para o Raid de Góis que se disputa no final deste mês.”
Os pilotos vai ter em 22 e 23 de setembro mais uma oportunidade de demonstrar a força competitiva no Raid TT a Góis.