No primeiro semestre de 2019, cerca de 337.200 pedidos de asilo foram colocados pedidos na União Europeia, Noruega e Suíça (UE+), indicou o Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (EASO, sigla em inglês), o que corresponde a um aumento de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Cidadãos da Síria, Afeganistão, Venezuela, Iraque e Colômbia continuam a ser os que apresentaram a maioria dos pedidos, no entanto verificou-se um número menor de sírios a procurar asilo.
Os cidadãos de vários países latino-americanos, incluindo Venezuelanos, Colombianos e Salvadorenhos já apresentaram em 2019 o mesmo (ou maior) número de pedidos de asilo que em todo o ano de 2018. Estes cidadãos estão isentos de visto quando entram no espaço Schengen, e passaram a representar mais de um em quatro dos pedidos de asilo na UE+.
As autoridades de primeira instância emitiram cerca de 277.700 decisões, pelo que o número de casos aguardando uma decisão, em primeira instância, permaneceu estável ao longo dos últimos doze meses, tendo atingido os 439 mil pedidos pendentes no final de junho.
Em 2019 foram emitidas 95.300 decisões de primeira instância tendo concedido formas de proteção regulamentadas pela UE, com 70% de estatuto de refugiado e 30% de proteção subsidiária, o que equivale a uma taxa de reconhecimento de 34%. De entre estes os cidadãos do Iémen e da Síria foram os que tiveram a taxa mais alta, com 86%, enquanto os moldávios com 0,3% e os norte-macedónios, com 1%, tiveram a menor taxa.