O Parlamento Europeu aprova resolução para que sejam adotadas medidas punitivas adicionais à Rússia, incluindo um “embargo total e imediato às importações russas de petróleo, carvão, combustível nuclear e gás”.
No entanto, os eurodeputados indicam que as medidas devem ser acompanhas de um plano que garanta a segurança do aprovisionamento energético da União Europeia (UE), e de uma estratégia para levantar as sanções, caso a Rússia tome medidas para “restabelecer a independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas e retirar todas as suas tropas do território da Ucrânia.”
Excluir a Rússia do G20 e de outras organizações multilaterais
Os eurodeputados pretendem que os líderes da UE excluam a Rússia do G20 e de outras organizações multilaterais, como a Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, a Interpol, a Organização Mundial do Comércio, e a UNESCO, entre outras.
Outras da medidas exigidas pelo Parlamento europeu é a exclusão dos bancos russos do sistema SWIFT, e a proibição de todos os navios ligados à Rússia entrem nas águas territoriais da UE e de atracar nos seus portos, mas também a proibição do transporte rodoviário de mercadorias de e para a Rússia e a Bielorrússia.
Os eurodeputados exigem também a apreensão de “todos os bens pertencentes a funcionários russos ou oligarcas associados ao regime de Putin, bem como aos seus representantes e testas de ferro, e aos que na Bielorrússia estão ligados ao regime de Lukashenko”.
Intensificar a entrega de armas de guerra à Ucrânia
Os eurodeputados apelam à criação de um tribunal especial das Nações Unidas para os crimes na Ucrânia.
O Parlamento Europeu pretende que seja intensificada a entrega de armas à Ucrânia para que esta se possa defender eficazmente.
Com cerca de 6,5 milhões de cidadãos ucranianos deslocados internos e que mais de 4 milhões que fugiram do país devido à guerra, os eurodeputados pretendem a implementação de corredores humanitários seguros para evacuar civis que fogem de bombardeamentos e que sejam reforçadas as redes de ajuda humanitária da UE na Ucrânia.