A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica preocupação com a situação humanitária e sanitária das cerca de 200 pessoas, incluindo profissionais de saúde e até 30 crianças, raptadas em Israel pelo Hamas e outros grupos armados em 7 de outubro de 2023.
A OMS também voltou a apelar à libertação imediata de todos os reféns, juntamente com o acesso urgente a cada um deles e a prestação de cuidados médicos. Um apelo feito pelo Diretor-Geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Após se ter reunido com a organização não-governamental israelita, Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que representa as famílias das pessoas raptadas, o responsável pela OMS referiu: “Há uma necessidade urgente de que os captores dos reféns forneçam sinais de vida, provas de prestação de cuidados de saúde e a libertação imediata, por razões humanitárias e de saúde, de todos os raptados.”
O Diretor-Geral da OMS acrescentou: “Muitos dos reféns, incluindo crianças, mulheres e idosos, têm problemas de saúde pré-existentes que requerem cuidados e tratamento urgentes e sustentados. O trauma de saúde mental que os raptados e as famílias enfrentam é agudo e o apoio psicossocial é de grande importância.”
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) deveria ter acesso imediato aos reféns para compreender o seu estado de saúde, e a OMS está pronta para fornecer ao CICV, que tem o mandato de prestar apoio aos reféns em situações de conflito, qualquer apoio de saúde aos reféns, acrescentou o Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“Agradeço às famílias por compartilharem suas histórias comoventes. Comprometi-me, em nome da OMS, a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar as necessidades humanitárias e de saúde das pessoas mantidas em cativeiro. Todos os civis que sofrem neste conflito devem ser protegidos.”
O Diretor-Geral da OMS acrescentou que a Organização fá tudo o que estiver ao seu alcance “para proteger e promover a saúde de todas as pessoas”, …“cuidar da saúde de cada um e de todos, independentemente das condições e circunstâncias”,
“Apelamos aos Estados-Membros da OMS, aos parceiros humanitários, a todas as outras partes relevantes e ao público em geral para que coloquem a saúde das pessoas em primeiro lugar nas suas mentes e tomem medidas imediatas para acabar com o sofrimento contínuo”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus.