Os cancros uroteliais da bexiga e do trato urinário superior estão entre os cancros mais comuns em todo o mundo. Nos Estados Unidos, os cancros uroteliais estão entre os mais caros para tratar. Com o diagnóstico precoce, seguido de cirurgia, a maioria dos cancros uroteliais é curada.
Uma equipa internacional de investigadores do cancro, de que fez parte Kate Dickman, do Departamento de Ciências Farmacológicas e Medicina / Nefrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Stony Brook, desenvolveu um teste não invasivo altamente sensível e específico como biomarcador para deteção precoce de cancros uroteliais. Detalhes deste método, conhecido por UroSEEK, encontram-se publicados no eLife.
O UroSEEK identifica erros genéticos nas células que são libertadas na urina. A análise procura mutações em 11 genes de cancro associadas ao cancro do trato urinário e para evidências de desequilíbrio cromossómico.
No estudo, os investigadores descobriram que dos 570 pacientes com risco de cancro de bexiga, envolvidos no estudo, o UroSEEK deu positivo em 83% dos que desenvolveram cancro da bexiga. A taxa de deteção aumentou para 95% quando foi usada a combinação: citologia urinária e UroSEEK.
Os investigadores também descobriram que de 56 pacientes com cancro urotelial do trato superior, 75% deram teste positivo pelo UroSEEK. No futuro, dizem os investigadores, o UroSEEK será aplicado a grandes populações de pacientes para rastrear o cancro da bexiga e urotelial superior.
A investigação envolveu esforços conjuntos e perícia multidisciplinar de urologistas, biólogos de cancro, farmacologistas, patologistas, oncologistas, químicos e biólogos computacionais de todo o mundo.
Financiamento para a investigação foi atribuído por Henry e Marsha Laufer; o Conselho Nacional de Ciência de Taiwan; Instituto Nacional de Saúde; Fundação John Templeton; Fundação Conrad N. Hilton; Instituto Ludwig de Investigação do Cancro e a Fundação de investigação Pancreática Sol Goldman.