A Comissão Europeia atribuiu ontem 9 milhões de euros sob a forma de ajuda de emergência a Itália para ajudar a melhorar o acesso aos cuidados de saúde nas instalações de acolhimento dos requerentes de asilo e beneficiários de proteção internacional.
A assistência financeira deverá beneficiar mais de 42 mil pessoas nas regiões de Emilia-Romana, Lácio, Ligúria, Toscana e Sicília, e vão ser tidas em especial consideração as necessidades de pessoas mais vulneráveis, incluindo mulheres e crianças, indica a Comissão em comunicado.
Para o Comissário europeu Dimitris Avramopoulos, responsável pela Migração, Assuntos Internos e Cidadania “a Itália tem estado sob grande pressão durante os últimos anos e a Comissão não abrandará o seu apoio aos esforços italianos para gerir as migrações e dar abrigo aos que precisam de proteção.”
Dimitris Avramopoulos indicou que “o financiamento ajudará a dar resposta às necessidades básicas em termos de cuidados de saúde, contribuindo para garantir um acesso adequado a serviços médicos, quando necessários”, e concluiu que “a Comissão continuará a apoiar todos os Estados-Membros sob pressão, desenvolvendo ao mesmo tempo esforços para encontrar uma solução europeia durável a longo prazo.”
Até ao momento a Comissão Europeia mobilizou mais de 200 milhões de euros em ajuda de emergência para apoiar a gestão de migrantes em Itália, um financiamento de emergência que acresce aos 653,7 milhões de euros atribuídos a Itália ao abrigo do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI) e do programa nacional para o Fundo para a Segurança Interna 2014-2020.