A licenciatura em Proteção Civil e Gestão do Território criada na Universidade do Minho é a primeira do género no ensino superior público em Portugal Continental. Um curso que “nasce dos contributos das ciências sociais, da engenharia, das ciências, do direito, da educação, da enfermagem e da psicologia.”
O curso com a duração de três anos faz uma aposta forte na “componente prática relacionada com as tecnologias de informação geográfica e em projetos de proteção civil com incidência territorial, num apelo ao espírito crítico e de análise, motores da capacidade de planeamento e gestão em situações de crise ou emergência.”
Os principais setores de emprego incluem a Administração Pública, as Forças Armadas, as forças de segurança, os serviços de saúde, mas também outros serviços e empresas.
As provas de ingresso são Biologia e Geologia e Matemática ou Geografia e Matemática Aplicada às Ciências Sociais ou Economia e Matemática Aplicada às Ciências Sociais.
O curso de primeiro ciclo abre com 30 vagas, a ter início no ano de 2018/2019, vai funcionar no campus de Azurém, em Guimarães, e é coordenado pelo professor António Bento Gonçalves, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho.
O curso está acreditado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Na análise feita à proposta do curso é indicado que o ciclo de estudos é baseado em duas áreas científicas nucleares, com uma importante componente na área da Proteção Civil e da Gestão do Território, em que a abrangência do plano de estudos permitirá “previsivelmente” assegurar a empregabilidade dos seus licenciados.
O plano de estudos com 180 ECTS inclui áreas como direito da proteção civil, geografia física, geografia da população e geografia das florestas e dos incêndios florestais, avaliação e gestão de impactes ambientais, sistemas de informação geográfica, comunicação estratégica, e a vítima na crise, emergência e catástrofe, entre outras áreas consideradas importantes para o desempenho de tarefas no campo da proteção civil.