Governo aprovou hoje, 15 de fevereiro, um conjunto de medidas para reforçar a investigação e desenvolvimento e a inovação empresarial no país. De entre as diversas medidas foi indicada uma nova estratégia de inovação tecnológica e empresarial para Portugal 2018-2030.
Para o Governo a nova estratégia tem como objetivo estimular “as condições de emprego qualificado em Portugal no contexto internacional, juntamente com o aumento do investimento público e privado em I&D.”
São metas desta estratégia:
■ atingir um investimento global em I&D de 3% até 2030, deste investimento, dois terços deve ser feito pelas empresas e um terço será público;
■ democratização do acesso ao ensino superior, alcançando-se níveis de participação na ordem dos 60%, entre os jovens de 20 anos, e de 50% na faixa etária dos 30-34 anos;
■ alcançar um volume de exportações equivalente a 50% do PIB na 1ª metade da próxima década.
A nova estratégia de inovação tecnológica e empresarial prevê também o financiamento dos centros interface e a atração para Portugal de fundos de capital, através do Banco Europeu de Investimentos (BEI).
Outra das medidas é o Programa GoPortugal, que inclui o apoio a novos acordos de colaboração entre Portugal e a Carnegie Mellon University (CMU), o Massachusetts Institute of Technology (MIT), e a Universidade do Texas em Austin (UT Austin), dos Estados Unidos da América, e a Sociedade Fraunhofer (FhG) da Alemanha.
Uma nova Lei da Ciência que, o Governo indicou, irá “modernizar o regime jurídico das instituições que se dedicam à investigação científica e ao desenvolvimento tecnológico, reforçando as condições de emprego científico e qualificado e alargando e diversificando a estrutura institucional de modo a aproximar a comunidade científica da sociedade e economia.”
Nas medidas aprovadas consta a constituição dos primeiros seis Laboratórios Colaborativos, que vão reunir “instituições científicas e académicas com o setor produtivo, como previsto no âmbito do Programa Interface” e que inclui as áreas:
● fogos e floresta;
● interações atlânticas;
● transformação digital na indústria;
● inovação de montanha;
● vinha e vinho no Douro;
● valorização de algas no Algarve.