O Parlamento Europeu aprovou a nova Comissão Europeia que é liderada em segundo mandato como Presidente por Ursula von der Leyen. Os eurodeputados aprovaram a equipa de Comissários com 370 votos a favor, 282 contra e 36 abstenções. Uma votação que tem a mais baixa taxa de aprovação das Comissões, desde 1995.
Na apresentação da equipa de comissários, de que faz parte Maria Luís Albuquerque como comissária para os Serviços Financeiros e a União da Poupança e dos Investimentos, e do programa a Presidente da Comissão Europeia afirmou: “estamos prontos para começar a trabalhar imediatamente”, e sublinhou que a Comissão lutará sempre pela liberdade, soberania, segurança e prosperidade.
Durante a apresentação no Parlamento Europeu, Ursula von der Leyen referiu que a Comissão iria assumir como primeira iniciativa medidas sobre a competitividade, para colmatar o défice de inovação da Europa em relação aos EUA e à China, bem como aumentar a segurança e a independência e concretizar a descarbonização.
Sobre o Pacto Ecológico Europeu, Ursula von der Leyen comprometeu-se a apresentar um plano industrial ecológico, lançar um diálogo estratégico sobre o futuro da indústria automóvel europeia, trabalhar para uma economia circular competitiva e trabalhar no sentido de uma União Europeia da Poupança e do Investimento.
Quando abordou as guerras na Ucrânia, no Médio Oriente e em África, Ursula von der Leyen afirmou: “A Europa deve desempenhar um papel mais forte em todos estes domínios”, e acrescentou que o reforço da segurança é crucial, e para isso considera a necessidade de mais investimentos na defesa, afirmando que “a segurança da Europa será sempre a prioridade desta Comissão”.
Alguns eurodeputados manifestaram que a Comissão comece a trabalhar de imediato nos desafios que se estão a colocar à União Europeia e para isso instaram a Comissão a melhorar a competitividade em relação à concorrência mundial, a implementar as medidas do Pacto Ecológico Europeu, assegurar a independência energética e a construir uma união da defesa, como resposta à guerra em curso na Ucrânia. Mas também houve eurodeputados que se manifestaram desfavoráveis à atual constituição da equipa de Comissários.