O número de utilizadores ativos da Internet é estipulado em mais de 5,16 mil milhões, o que se traduz em 64,4% da população global. Os números são da WeAreSocial e retratam o profundo impacto da Internet nas pessoas em todo o mundo. Mas a empresa especializada em aplicações de cibersegurança, Check Point Software Technologies Ltd. para além de elogiar a influência revolucionária da Internet lança um alerta sobre as crescentes ciberameaças.
A era digital, apesar de trazer inúmeros benefícios, não está isenta de perigos. Como destaca meticulosamente a Check Point Research, que registou um aumento de 38% nos ciberataques apenas no último ano. Quando se assinala o Dia Mundial do Internauta, a 23 de agosto, os especialistas da Check Point Research indicam que atualmente, os cibercriminosos são muito mais astutos e versáteis, utilizando uma série de táticas, tais como:
- Malware direcionado a crianças: As crianças, apesar do seu louvável conhecimento da tecnologia, são vulneráveis. As aplicações maliciosas, habilmente camufladas sob marcas ou personagens familiares, representam ameaças substanciais.
- Phishing empresarial: Os cibercriminosos fazem-se passar por entidades de confiança, utilizando mensagens de correio eletrónico enganosas e websites falsificados, com o objetivo de roubar dados das empresas.
- Fraudes nas redes sociais: As plataformas de redes sociais estão repletas de falsos brindes e concursos, concebidos com astúcia para induzir os utilizadores em erro e levá-los a ceder inadvertidamente as suas informações pessoais.
- Fraudes telefónicas: As burlas por voz, muitas vezes dirigidas a pessoas idosas, aproveitam a intimidade e o imediatismo da comunicação por voz para enganar.
- Violações da IoT: A proliferação de dispositivos ligados, embora revolucionária, forneceu inadvertidamente aos cibercriminosos novas portas de entrada para a infiltração não autorizada de dados.
Para fortalecer a sua presença online, a Check Point Software oferece uma compilação de seis dicas de segurança vitais:
1 – Atualizações consistentes: Manter todo o software, desde o sistema operativo às aplicações, atualizado garante a proteção contra vulnerabilidades conhecidas.
2 – Limpeza de palavras-passe: A criação de palavras-passe únicas, uma junção de letras, números e símbolos, é fundamental.
3 – Utilizar a Autenticação Dois Fatores: Reforçar a segurança da conta ativando uma camada de verificação secundária, normalmente através de correio eletrónico ou SMS.
4 – Vigilância com aplicações: Ter discernimento ao instalar aplicações, optando apenas pelas que provêm de fontes verificadas e fiáveis.
5 – Evite anexos desconhecidos: Os ficheiros não solicitados, por mais benignos que pareçam, podem ser cavalos de Troia. É aconselhável ter cuidado.
6 – Critérios do Wi-Fi público: As redes públicas, muitas vezes desprovidas de uma segurança forte, são um terreno fértil para as violações cibernéticas. É prudente limitar as atividades sensíveis nessas redes.
“A Internet, embora transformadora, é uma faca de dois gumes. Cabe-nos a nós, utilizadores, usá-la de forma criteriosa. O primeiro passo para uma segurança online sólida é o conhecimento. Munidos de consciência, podemos navegar no domínio digital com confiança, minimizando os riscos”, referiu Rui Duro, Country Manager da Check Point Software Technologies em Portugal.