Um naufrágio ao largo da costa de Al Khoms, na Líbia, terá levado à morte mais de 100 pessoas. A Alta Representante e Vice-Presidente da Comissão Europeia, Federica Mogherini, e os Comissários Johannes Hahn e Dimitris Avramopoulos declararam que este trágico acontecimento mostra “os riscos a que estão expostos aqueles que empreendem uma viagem perigosa para a Europa”.
Estes responsáveis da União Europeia declararam que o “objetivo foi sempre evitar a perda de vidas no mar” e por isso, vão continuar “a trabalhar para impedir que estas viagens perigosas não se possam realizar”.
“A delegação da União Europeia está em contacto com as autoridades líbias, as agências das Nações Unidas e as ONG para garantir que as pessoas socorridas e desembarcadas recebam proteção e ajuda de emergência direta” declararam os membros da Comissão Europeia.
Para estes membros da Comissão Europeia é necessário “garantir uma capacidade adequada de busca e salvamento, proporcionar alternativas seguras e dignas às travessias marítimas perigosas para a UE, sob a forma de reinstalação e regresso voluntário a partir da Líbia”.
Estas medidas “devem ser aceleradas, para evitar mais perdas de vidas humanas. Ao mesmo tempo, são necessárias com urgência soluções fiáveis e sustentáveis para as operações de busca e salvamento no Mediterrâneo”.
“O atual sistema de gestão da migração irregular da Líbia e a detenção arbitrária de refugiados e migrantes tem de ser desconstruído, devendo ser posto em plena conformidade com as normas internacionais”, afirmaram os membros da Comissão Europeia, e acrescentaram: “A União Europeia está pronta a apoiar as autoridades líbias no desenvolvimento de soluções para criar alternativas seguras e dignas à detenção, em pleno respeito das normas humanitárias internacionais e dos direitos humanos”.