As autoridades russas não terão autorizado a visita ao cineasta ucraniano, Oleg Sentsov, que se encontra detido na colónia penal em Labytnangi, pela Amnistia Internacional. A organização pretendia, de acordo com comunicado, avaliar a situação de saúde de Oleg Sentsov no seguimento da greve de fome iniciada a 14 de maio.
As autoridades penitenciárias russas terão informado a Amnistia Internacional, em Moscovo, que Oleg Sentsov teria sido avaliado e que o estado de saúde se mantinha estável, não havendo indicadores negativos.
Entretanto, Bogdan Vasiluk, padre da Igreja de São Jorge, na cidade de Labytnangi, terá visitado Oleh Sentsov, na prisão, tendo o cineasta referido ao sacerdote que “se sente bem e está sendo tratado pela equipe médica”, e que “não tem reclamações sobre as condições de detenção”, as declarações terão sido divulgadas pelo serviço de imprensa do Serviço Penitenciário Federal da Rússia, de Iamalo-Nenets.
De acordo com informação da embaixada da Ucrânia em Lisboa, até dia 21 de agosto, decorreram 100 dias, “desde que o prisioneiro político Oleg Sentsov, diretor de cinema ucraniano, iniciou uma greve de fome, exigindo a libertação de todos os prisioneiros políticos ucranianos ilegalmente mantidos em prisões russas sob falsas acusações motivadas politicamente.”
Em face da situação e considerando que a saúde Oleg Sentsov pode estar em risco, bem como a “de outros ucranianos ilegalmente detidos pela Rússia”, Natallia Kaplan irmã de Oleg Sentsov, divulgou no Youtube, um vídeo de apelo à sua libertação.