Oeiras criou, o que podemos designar, o natal de família ou em família, o ‘Natal no Palácio encantado’. Sim! Num palácio que não sabemos se está encantado, mas que encanta, estamos certos.
O Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, encanta pelo estilo barroco e rococó, pelas dimensões palacianas e ornamentações de palácio real. Nestes dias de dezembro, já perto do Natal, o que encanta são as recriações do quotidiano de personagens, que no palácio habitaram durante as últimas décadas do século XVIII.
No salão nobre encontramos o Marquês de Pombal num momento dedicado aos negócios, neste caso a analisar a produção dos vinhos de Carcavelos, em conjunto com o ‘escrivão’ ou um outro dos seus ‘encarregados de registo e contabilidade’.
Numa sala no interior do palácio assistimos a um momento de família nas suas tarefas de educação e de ocupação do tempo, como a leitura de contos aos mais jovens, e uma jovem artista a esboçar os traços da sua próxima obra de arte.
Na sala de chá encontramos duas senhoras e um cavalheiro saboreando o chá e ‘gastando’ o tempo num jogo de damas. Assistimos à chegada do Marquês à sala de chá e à curta conversa com as duas senhoras e o cavalheiro.
Pelos corredores cruzamo-nos com diversos residentes do palácio, como se fossemos invisíveis, uns em relação aos outros. Cenas de filme ou de uma realidade virtual que nela imersos não a podemos modificar.
Ir ao ‘Natal no Palácio encantado’ não é só um encontro com o passado, mas um encontro com a arte, a música, a doçaria, o chocolate, o vinho, o cinema, e para usufruir momentos com grande espirito de família.
No ‘Natal no Palácio encantado’ encontramos oficinas de artes plásticas, oficina de modelagem, histórias com o Natal à porta, mas também recitais de Harpa e de Piano, Sarau Musical, conversas à volta do vinho e muitas outras atividades.
Durante três dias a Câmara Municipal de Oeiras proporciona às famílias um momento único de vivência de Natal cuja qualidade é seguramente de excelência.