Zé Pedro, guitarrista e fundador dos Xutos e Pontapés, morreu hoje aos 61 anos, O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, em nota, “lamenta profundamente a morte do músico”.
O Ministro da Cultura lembra que Zé Pedro “contribuiu de forma decisiva e inovadora para a história da música eletrónica em Portugal e para o sucesso continuado de uma das mais prestigiadas bandas rock nacionais.”
Nas caraterísticas do músico eram visíveis “o seu entusiasmo, carisma e empatia”, que “deixaram uma marca indelével no panorama musical português, com músicas que acompanharam várias gerações, que o admiram com reconhecida ternura.”
O Ministro refere que Zé Pedro era “dotado de um sentido musical notável, a música foi o seu sonho desde cedo e com ela conseguiu transformar o universo do rock português, a par da vida de muitos milhares de pessoas.“
“Desde os ensaios na garagem de casa do seu Avô, ainda adolescente, até aos dias de hoje, em grandes palcos portugueses e estrangeiros, o músico teve uma vida intensa e uma brilhante carreira ao longo de quatro décadas”, lê-se na nota.
Também em comunicado, a Câmara Municipal de Lisboa (CML), refere que o “desaparecimento de Zé Pedro, guitarrista dos ‘Xutos e Pontapés’ – a música rock portuguesa perde um dos nomes mais marcantes”
Lisboa, refere o comunicado da CML, “lamenta a morte de Zé Pedro, guitarrista dos Xutos e Pontapés, e destaca a sua longa carreira e ligação à cidade. O percurso de Zé Pedro, e da banda de que foi um dos fundadores, está intimamente ligado a Lisboa e a espaços tão marcantes para a afirmação do rock português como o Rock Rendez-Vous e o Johnny Guitar.”
“Membro fundador da mais duradoura e popular banda nacional, Zé Pedro afirmou-se como uma das figuras mais icónicas da música portuguesa. Em 2009, o grupo foi distinguido pela capital com a Medalha Municipal de Mérito, Grau Ouro”, lembra a CML, e acrescenta que “com o seu desaparecimento, esta quinta-feira, 30 de novembro, a música portuguesa perde um dos nomes mais populares e marcantes.”
O comunicado da CML refere ainda que “Zé Pedro, que dizia ter sempre as mãos ocupadas com a guitarra, deixa-nos canções, como o Ai a minha vida, À Minha Maneira ou Contentores, que inspiram, também, um retrato especial do país, e de um certo modo de ser português.”