A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte do poeta, editor e tradutor Rui Caeiro. Natural de Vila Viçosa, fez, ao longo de trinta anos de publicação, do seu modo de ser discreto e sóbrio uma prática literária, oferecendo a parte maior da sua obra em edições de autor ou em editoras independentes.
Da obra singular Graça Fonseca destaca os livros “Deus, sobre o magno problema da existência de Deus (1988), Sobre a nossa morte bem muito obrigado (1989), Livro de Afectos (1992), Deus e Outros Animais (2015) e, em 2018, Diálogos Marados / Um Maluco Vem Pousar-me Na Mão.”
Para além de autor, “Rui Caeiro foi também tradutor de Rainer Maria Rilke, Robert Desnos, Cesare Pavese ou Marguerite Yourcenar”, escreve Graça Fonseca, que acrescenta: “Como editor, trabalhou durante dez anos e ao lado de Vítor Silva Tavares, naquele que foi um dos projetos mais emblemáticos e pessoais da edição independente em Portugal, a &etc.”