O arquiteto e urbanista, Luís Vassalo Rosa, que coordenou relevantes projetos, planos diretores e urbanísticos, a par da atividade de docência que lecionava nas áreas de planeamento urbanístico e projeto em universidades portuguesas, morreu. O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, manifestou já a o seu profundo pesar pela morte do ilustre arquiteto.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, indicou em nota, lamentar a morte de Luís Vassalo Rosa, “um arquiteto e urbanista, vencedor do Prémio Valmor”, indicando que “Vassalo Rosa foi docente e manteve intensa atividade associativa, sindical, autárquica.”
Luís Vassalo Rosa, prestigiado pelo trabalho desenvolvido como coordenador de uma das obras mais complexas e ambiciosas no país, o Plano de Urbanização da Expo98, deixa também um vasto e rico legado urbanístico e arquitetónico, espelhado por todo o território nacional, indica comunicado do Ministério da Cultura.
O urbanista foi autor de projetos com grande impacto social e urbano, destacando-se o Plano Integrado de Almada/Monte da Caparica ou o Novo Centro Urbano de Santo André e a revisão do Plano da Nova Cidade de Santo André, em Sines. Projetos que definiram a organização e o desenvolvimento dos territórios intervencionados e da experiência dos seus habitantes.
No domínio da arquitetura Luís Vassalo Rosa foi autor de obras para serviços da Administração Pública, equipamentos culturais, patrimoniais, turísticos e empresariais. Em 1975 foi distinguido com o Prémio Valmor, pelo projeto da Igreja do Sagrado Coração de Jesus em Lisboa, e reconhecido pelo desenvolvimento de projetos como o da Nova Sé Catedral em Bragança, os Novos Tribunais de Monsanto ou a recuperação do Palácio do Alvito em Lisboa.
Para além de urbanista, arquiteto e professor, Luís Vassalo Rosa dedicou também a vida à causa pública, tendo desenvolvido atividades em várias organizações, associações e sindicatos nas áreas da arquitetura e urbanismo.