O ganês Kofi Annan antigo Secretário-Geral das Nações Unidas, entre 1997 e 2006, levou a cabo diversas ações marcantes nas Nações Unidas, de lembrar entre outras, em 2001, a criação de um Fundo Global de Luta contra HIV/SIDA, Tuberculose e Malária para alimentar os investimentos na luta contra as doenças e ajudar os países em desenvolvimento a enfrentarem a pandemia.
Em 2001 foi também distinguido em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU) com o Prémio Nobel da Paz.
Em 2003, em relação à invasão do Iraque, Kofi Annan tomou uma posição de oposição afirmando que a agressão contra o Iraque não estava de acordo com o definido pelas ONU e portanto era ilegal.
Durante os dois mandatos à frente da ONU, Kofi Annan, teve diversos desafios, como a crise no Dafur, o programa nuclear iraniano, a invasão americana do Iraque, a independência de Timor-Leste.
Antonio Guterres, atual Secretário-Geral das Nações Unidas, lembrou que Kofi Annan foi um “orgulhoso filho da África que se tornou um defensor global da paz e de toda a humanidade,” considerando-o “uma força orientadora para o bem”.
Guterres que foi nomeado por Kofi Annan como Alto-Comissário das Nações Unidas para Refugiados referiu que era alguém a quem “sempre poderia recorrer em busca de conselhos e sabedoria”, sabia, “que não estava sozinho.”
O Presidente da República lamentou a morte de Kofi Annan referindo que o antigo Secretário-Geral das Nações Unidas foi um “firme defensor do diálogo e da cooperação entre as Nações, da dignidade da pessoa humana e dos princípios basilares da Carta das Nações Unidas”.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou também que Kofi Annan foi “um amigo constante de Portugal e um aliado inquebrantável na luta pela autodeterminação do povo de Timor-Leste, para cuja independência tanto contribuiu.”
O Primeiro-Ministro, António Costa, na sua conta no Twitter, referiu que Kofi Annan como Secretário-Geral das Nações Unidas foi um “líder mundial da causa da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos. Foi também uma das personalidades que mais contribuíram para a independência de Timor Leste.”