Altino Martins da Costa, conhecido pelo pseudónimo literário Altino do Tojal, morreu. Foi jornalista e escritor de contos, novelas e romances. O Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, lamentou a perda de alguém que foi autor num momento singular da literatura portuguesa durante o período da censura.
Das várias obras do escritor a mais conhecida, ‘Os Putos’, pode enquadrar-se na corrente apelidada de realismo mágico, e desde a sua primeira edição em 1973, pela Prelo Editora, soma hoje mais de 30 reedições. A obra foi adaptada ao teatro, à televisão e à banda desenhada.
Das mais de 20 obras encontram-se ‘O Oráculo de Jamais’ de 1979, ‘Os Novos Putos’ de 1982, ‘Orvalho do Oriente’ de 1981, ‘Viagem a Ver o Que Dá’ de 1983, ‘Ruínas e Gente’ de 2007, ‘Histórias de Macau’ de 2010 e ‘Noite de Consoada e Outros Natais’ de 2011.
Natural de Braga onde nasceu a 19 de julho de 1939, Altino do Tojal manteve atividade como jornalista no Jornal de Notícias, no jornal O Século ou no Comércio do Porto.