“Helena Matos, que nos deixou depois de uma vida longa e distinta, estudou, e depois lecionou, no Conservatório, onde foi professora de diversos músicos e musicólogos de renome”, refere mensagem do Presidente da República, na página online da Presidência.
Maria Helena Leite de Matos da Silva teve “uma carreira de sete décadas como pianista de concerto, trabalhando nomeadamente com o Teatro de São Carlos e a Orquestra Gulbenkian, especializando-se no repertório romântico e moderno, mas também se mostrou atenta à música portuguesa contemporânea” refere a mensagem do Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa.
Para Graça Fonseca, Ministra da Cultura, do percurso de Helena Matos “fica o exemplo e a excelência da interpretação pianística de um repertório romântico, centro da sua carreira. O seu legado continua no percurso das gerações de músicos que ajudou a formar”.
Em comunicado, Graça Fonseca, indica que “Helena Matos entrou no Conservatório Nacional de Lisboa com 11 anos, nos inícios da década de 30, e, depois, lançou-se numa intensa carreira desenvolvida em Portugal e no estrangeiro, onde trabalhou com todas as orquestras portuguesas, desde a Orquestra Gulbenkian às extintas Orquestra da Emissora Nacional e Orquestra Filarmónica de Lisboa, antiga orquestra do Teatro Nacional de São Carlos”.
O Presidente da República e a Ministra da Cultura lembram que para sublinhar a dedicação ao estudo e à interpretação musical por Helena Matos, “o Governo português teve a honra de lhe atribuir a Medalha de Mérito Cultural em 2017”