Moradores da Ajuda querem que antigo hospital militar de Belém acolha lar de idosos e creche

Moradores da Ajuda querem que antigo hospital militar de Belém acolha lar de idosos e creche
Moradores da Ajuda querem que antigo hospital militar de Belém acolha lar de idosos e creche. Foto: TV Europa

Os moradores da freguesia da Ajuda reuniram-se no passado dia 15 de junho, no Largo da Boa-Hora à Ajuda, junto ao edifício do antigo hospital de Belém, onde manifestaram o descontentamento pela forma como têm sido tratados sobre eventuais decisões sobre o destino do edifício.

A Câmara Municipal de Lisboa e o Ministério da Defesa Nacional ter-se-ão comprometido que o edifício seria afeto a unidades de apoio à população idosa da freguesia da Ajuda. No entanto, tem vindo a ser noticiado que o edifício irá passar a acolher imigrantes.

Na reunião dos moradores foi aprovada uma moção exigindo que o edifício seja usado, como tinha sido prometido, para acolher um centro intergeracional, com lar para idosos e creche para crianças. Os moradores assumiram que irão lutar para que o edifício seja usado em benefício da população da freguesia. Uma população que não dispõe de meios de cuidados continuados quando da velhice, e os moradores necessitam que os seus filhos e netos disponham de recursos para crescer na Ajuda.

A resolução “todos juntos pela Ajuda” que foi lida por Vítor Pereira, presidente da CURIFA – Comissão Unitária de Reformados e Idosos da Freguesia da Ajuda, e votada por todos os presentes, refere haver “uma carência gritante de equipamentos para idosos, crianças e adultos”, e que “é urgente que a CML concretize a promessa de transformar o hospital da Boa-Hora (Belém) num centro intergeracional”, pois “depois de prometer chegou a hora de fazer!”

“Os ajudenses merecem e exigem que este edifício público (antigo hospital militar de Belém) seja dimensionado de forma a integrar um conjunto de equipamentos sociais como: um lar de idosos, um centro de cuidados continuados e uma creche e outros serviços públicos essenciais para a população”, refere a resolução.

Vítor Pereira referiu que no âmbito da resolução serão solicitadas “reuniões ao Senhor Presidente da Camara Municipal de Lisboa e aos Ministérios envolvidos para apresentar as reivindicações reclamar soluções.”