Bibliotecas da rede de bibliotecas públicas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) vão ser modernizadas com recursos tecnológicos. O contrato de financiamento foi entre Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais e a Área Metropolitana de Lisboa.
O financiamento envolve o montante de 586.000 euros de fundos do Plano de Recuperação e Resiliência para a aquisição de equipamentos informáticos e catálogos integrados.
Na assinatura do contrato de financiamento que decorreu na Biblioteca Municipal da Póvoa da Galega, o presidente da Câmara Municipal de Mafra, Hélder Sousa Silva, referiu que era “um dia importante para o município de Mafra e para toda a área metropolitana de Lisboa”, e reforçou o empenho para que “a rede contribua para um efetivo trabalho de cooperação entre os 18 municípios da região”.
Também Carla Tavares, presidente do conselho metropolitano de Lisboa, um dos que rubricaram o contrato, referiu: “A componente cultural tem uma importância relevante no desenvolvimento global do território da área metropolitana de Lisboa”, e ”este é mais um exemplo do ótimo trabalho em rede que a região tem desenvolvido em múltiplas áreas como a mobilidade e os transportes públicos, a habitação, as comunidades desfavorecidas, e a ação climáticas, entre outras”, por isso “trabalhar as bibliotecas públicas em rede, numa complementaridade de recursos, e numa região tão rica culturalmente, acaba por ser natural”.
A secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro, presente na cerimónia de assinatura do contrato, manifestou o seu contentamento por estar “num município que, para além de ter um monumento que está classificado pela UNESCO como património mundial, como é o Palácio Nacional de Mafra, também dá importância a projetos de património de matriz mais local, onde os sentidos de pertença se constroem”.
Isabel Cordeiro referiu ainda que “este investimento de cerca de 586.000 euros, no âmbito do PRR, é a resposta a necessidades de modernização de equipamentos informáticos e tecnológicos das bibliotecas públicas e de digitalização da oferta de produtos culturais aos seus utentes”.