A reconstrução do Porto das Lajes das Flores tem assegurado 185 milhões de euros de investimento, afirmou a Maria da Graça Carvalho, Ministra do Ambiente e Energia, de visita à Região Autónoma dos Açores. Uma obra fundamental para a Ilha e para a Região.
O Porto das Lajes das Flores sofreu sérios danos quando em 2019, o furacão Lorenzo destruiu o molhe e com a passagem da tempestade Efrain em dezembro de 2022, pelo que “é evidente a necessidade de dar à ilha um novo porto com maior capacidade e principalmente mais resiliente aos fenómenos resultantes das alterações climáticas e outros fenómenos naturais” referiu a Ministra do Ambiente.
Maria da Graça Carvalho considerou a necessidade de haver rapidez na execução da obra e lembrou que “o financiamento do Porto das Lajes das Flores está na quota nacional (programa Sustentável 2030), não prejudicando os outros projetos previstos para a região dos Açores”.
A Ministra anunciou outros investimentos em projetos para promoção da mobilidade sustentável, reabilitação e modernização de infraestruturas, que no total representam mais de 10% do orçamento do Sustentável 2030 para o período de 2021-2027. Um programa que está sob a tutela do Ministério do Ambiente e Energia.
Nos Açores, mas em Ponta Delgada, também foram apresentados outros investimentos, para o setor dos transportes nas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial, Flores, São Jorge, Corvo e Pico, num total de 136 milhões de euros.
Além disso, Maria da Graça Carvalho anunciou um apoio financeiro para a constituição de novas áreas marinhas protegidas nos Açores, que poderão salvaguardar 30% do mar dos Açores e aumentar significativamente a área protegida a nível nacional, e que no entender da Ministra “é mais um passo para o reforço da conservação da natureza e biodiversidade marinha”.
A Ministra do Ambiente e Energia indicou que a novas áreas marinhas irão contribuir “para uma utilização sustentável do nosso Mar, em linha com as metas europeias e internacionais”. Entretanto, a Ministra anunciou que irá avançar “com um estudo para identificar as necessidades de compensação para os pescadores, que serão cobertas pelo Fundo Ambiental, à semelhança do que já aconteceu com a Área Marinha Protegida da Pedra do Valado, no Algarve”.
