A primeira fase do processo de “Universalização da Escola Digital” já está em curso, referiu o Ministério da Educação, e inclui o acesso e a utilização de recursos didáticos e educativos digitais, e conta, já no 1.º período letivo, com a disponibilidade dos primeiros 100 mil computadores.
O fornecimento dos primeiros equipamentos tem como prioridade os alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar. Computadores com tipologia diferenciada por ciclo de ensino e acesso à internet por banda larga móvel.
O programa universalização da escola digital assenta em quatro pilares: equipamentos, conectividade, capacitação dos professores e recursos pedagógicos digitais.
O ME indicou que tal como consta do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), a “Universalização da Escola Digital”, conta com um investimento total de 400 milhões de euros, que será feito de forma faseada, e que tem como objetivo alcançar todos os alunos e docentes das escolas públicas.
O Ministério indicou que deu início a um conjunto de diferentes iniciativas-chave com o objetivo de construir as várias vertentes do programa de forma sólida, incluindo:
■ Um diagnóstico do nível de competência dos professores que permitirá direcionar o programa para a sua formação e capacitação;
■ A formação de formadores que permitirá capacitar um elevado número de professores;
■ A criação de planos de transição digital para cada agrupamento de escolas;
■ A criação da figura do “Embaixador Digital” nos Centros de Formação (CFAE), com o objetivo de dinamizar a implementação dos planos de transição digital locais;
■ Um programa piloto de desmaterialização de manuais escolares.