Carolina Deslandes é um dos nomes que prova a vitalidade da música pop feita em Portugal. O fascínio pelos palcos começou bem cedo para a jovem. A meio de um concerto dos Xutos & Pontapés, vira-se para o pai e atira: “um dia quero estar ali em cima”. A intuição estava certa e não demorou muito até isso acontecer, de facto.
Em 2010, com apenas 19 anos, Carolina participou no programa Ídolos e terminou num dos lugares cimeiros. Percebeu-se que as portas da música estavam abertas para si, mas não podia desprezar a formação: acabou o curso de Línguas e Literaturas e depois estudou Vocals na London Music School durantes seis meses.
Em 2012 editou o primeiro disco, um registo homónimo que já mostrava a sua voz doce e carregada de alma. E o país rendeu-se a temas como “Não é Verdade”. O segundo disco chegaria quatro anos depois, em 2016, “Blossom” traz um som bem diferente, com elementos eletrónicos, influências de cantoras como Rihanna e letras ainda mais autobiográficas.
Singles como “Heaven”, “Corousel” ou “Mountains” (com Agir) fizeram com que Carolina passasse a ser um dos grandes nomes da nova música portuguesa. Mas o melhor ainda estava para vir. Em 2017 editou o tema “A Vida Toda”, a banda sonora do seu amor com o músico Diogo Clemente. A canção derreteu o país e, segundo a própria Carolina, “acabou por ser a banda sonora de muitas mais histórias”.
Em 2018 lançou o terceiro disco, “Casa”, ainda mais pessoal. Ao mesmo tempo, chegado ao coração do público, este disco conta com o já referido “A Vida Toda” e também “Avião de Papel”, outro sucesso, que tem a participação de Rui Veloso. Como já se percebeu a “Casa” de Carolina é uma casa aberta para os fãs e certamente que se vai abrir mais um pouco, dia 10, no Palco MEO do MEO Sudoeste.