Os medicamentos genéricos (MG) dispensados nas farmácias comunitárias, durante 2020, e até agora, pouparam ao Estado e às famílias 362 milhões de euros.
Para dar conhecer em tempo real o valor da contribuição dos Medicamentos Genéricos para a economia portuguesa, que atravessa uma recessão sem precedentes, a Associação Nacional das Farmácias e a Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) lançam contador online.
“Os Medicamentos Genéricos são ainda mais importantes em épocas de crise, como esta que estamos a viver, pois além da qualidade inquestionável, são financeiramente acessíveis, permitem tratar mais cidadãos e são um pilar da sustentabilidade financeira do SNS”, considera João Madeira, presidente da APOGEN.
Para Paulo Cleto Duarte, presidente da ANF “as poupanças com os medicamentos genéricos permitem ao Estado libertar recursos para financiar o acesso à inovação terapêutica, que é imprescindível, mas tem custos muito elevados. Os farmacêuticos portugueses estão sempre do lado da sustentabilidade do SNS e da igualdade dos cidadãos no acesso à Saúde”.
A ANF e a APOGEN referem em comunicado que “apelam ao Estado para criar condições para a sustentabilidade da cadeia de valor que produz, distribui, comercializa e dispensa medicamentos genéricos, porque isso é indispensável à sustentabilidade do SNS e ao direito fundamental dos cidadãos à proteção na Saúde”.