No dia 20 de julho de 1969, há 50 anos, o módulo lunar Eagle, integrado na missão espacial Apolo 11, chegou à superfície da Lua. Algumas horas depois, já no dia 21 de julho, Neil Armstrong e Buzz Aldrin tornaram-se os primeiros homens a pisar o solo do satélite natural da Terra, a Lua.
A primeira ida à Lua é considerada um dos mais notáveis feitos da Humanidade, e para assinalar a data o Museu da Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, preparou um serão especial do programa Mucéu, para 20 de julho às 22h00, para uma conversa com Ana Pires e José Matos, dois portugueses com os olhos postos nas estrelas.
A iniciativa “Da Terra à Lua: 50 anos depois”, de entrada gratuita, e decorre nos jardins do museu, “sob o céu estrelado e 399 quilómetros abaixo da superfície branca da Lua, que estará convenientemente cheia”. É obrigatório recordar a frase que Neil Armstrong proferiu há 50 anos e que se tornou uma das mais célebres do século XX: “Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade”.
A conversa sobre e a viagem da Terra ao Mar da Tranquilidade, onde ocorreu a primeira alunagem, tem como intervenientes Ana Pires, a investigadora do ISEP e do INESC TEC que, no ano passado, se tornou a primeira mulher cientista-astronauta portuguesa ao obter o diploma da NASA, e José Matos, astrónomo e divulgador científico formado pela Universidade Central de Lancashire.
As implicações técnicas, científicas e filosóficas da viagem de há 50 anos, são tema da conversa mas também os atuais limites da investigação espacial e a ilimitada curiosidade humana, com eventuais incursões a Marte e mais além.
A missão Apolo 11 partiu da Flórida no dia 16 de julho de 1969, a bordo do foguetão Saturn V, tendo constituído uma das mais incríveis viagens da História da Humanidade, transmitida em direto pela televisão para 500 milhões de espectadores. Cinquenta anos depois da primeira alunagem, e 47 anos após a sexta e última viagem, em 1972, a Rússia anunciou esta semana que pretende fazer o homem regressar à Lua em 2030.