A Marinha portuguesa passa, a partir do dia 14 de maio, a possuir mais um navio patrulha costeiro. O NRP Mondego é constituído por uma guarnição de 25 militares, incluindo 5 oficiais, 5 sargentos e 15 praças. O Primeiro-tenente Alexandre Pereira Robalo é o primeiro oficial a assumir o comando deste navio.
O ‘Mondego’ pertence à classe de navios Patrulhas da Marinha Portuguesa, designada por classe Tejo. Desta classe faz parte o NRP Tejo e o NRP Douro e agora o NRP Mondego, navios que se destinam a operar em missões de vigilância, patrulha, de busca e salvamento.
Estes navios têm sido submetidos a ação de modernização pelo Arsenal do Alfeite SA, tornando-os “vocacionados para funções de segurança e autoridade do Estado no mar e para guarnecer o dispositivo naval padrão da Marinha na região Autónoma da Madeira”.
Para a Marinha estes navios tem vindo a permitir “reforçar a capacidade de resposta a situações de busca e salvamento marítimo, contribuir para o esforço de fiscalização marítima, apoiar aos órgãos de proteção civil regionais em situações de calamidade ou catástrofe naturais, e cooperar com outros departamentos do Estado com competências no mar.”
O navio patrulha costeiro ‘Mondego’ foi construído na Dinamarca, em 1992, como plataforma de combate. Um navio modelar do tipo Stanflex 300.
A Marinha esclareceu que o navio fazia parte de uma esquadra com capacidades polivalentes, dividida por três séries, consoante o tipo de missão principal a que se destinavam. “Contruídos em fibra para uma menor assinatura magnética, com 54 metros de comprimentos e uma boca de 9 metros, deslocando perto de 400 toneladas e um calado máximo de 3,4 metros.”
Estes navios da classe Tejo, devido à construção modelar, permitem mudanças na sua configuração em curto espaço de tempo.