“É com grande preocupação que assistimos ao aumento do número de casos de infeção por COVID-19 e à incidência e aparecimento de novas variantes em Lisboa e em todo o país” refere Manuela Gonzaga, candidata do PAN à Camara Municipal de Lisboa.
Para Manuela Gonzaga a atual situação “resulta das sucessivas falhas a que temos assistido no combate e controlo da pandemia na cidade de Lisboa. As medidas hoje anunciadas, de implementação de uma nova cerca sanitária e a restrição do horário de comércio, restaurantes e similares, são absolutamente erráticas, não estando em consonância com as lições que teoricamente já deveriam ter sido há muito aprendidas”.
“Fechar o comércio e a restauração, onde todas as medidas têm sido rigorosamente cumpridas, é castigar uma população que está há mais de um ano a viver uma crise de saúde pública sem precedentes, e que está cansada e frustrada de ver os seus esforços serem colocados em causa pelo desleixo de quem devia assumir responsabilidades” afirma a candidata do PAN.
A total demissão quanto ao planeamento adequado dos festejos do campeonato de futebol na cidade ou o facto de os transportes públicos circularem cheios, sem a devida fiscalização e reforço, são para Manuela Gonzaga exemplos claros que contribuíram para a atual situação epidemiológica em Lisboa.
A candidata releva que a “Carris diminuiu carreiras e limitou horários, por uma questão de rentabilizar os seus recursos, e o Metro retirou carruagens porque as receitas diminuíram, ao invés de pelo contrário se reforçarem os transportes públicos. Com estas medidas, a silenciosa e sofredora multidão que entra, sai e circula e nunca deixou de circular em Lisboa, fica ainda mais silenciosa, sofredora e abandonada à sua sorte.”
Em face da situação Manuela Gonzaga afirma: “É necessário sim intensificar a testagem e a vacinação, bem como apostar em medidas que permitam identificar e circunscrever os focos e cadeias de transmissão. Para tal, são necessárias equipas multidisciplinares que despistem e contactem pessoa a pessoa, bairro a bairro. A implementação destas medidas, para as quais a Câmara Municipal de Lisboa e as Juntas de Freguesia desempenham um papel crucial, tem de ser o primeiro nível de atuação, em vez de se passar de imediato para medidas muito mais restritivas”.
A candidata do PAN conclui: “A população que tem reagido de forma tão pacífica e tem colaborado tanto, não pode ser, continuamente, castigada.”