Lisboa foi escolhida para organizar em 2021 a conferência Velo-city. A conferência, promovida pela European Cyclists’ Federation (ECF), é considerada uma referência nas questões de planeamento e promoção do uso de bicicleta, como transporte diário nas diversas atividades, em lazer, e ainda tendo em conta as vertentes económica e de saúde.
Lisboa foi selecionada de entre mais duas cidades finalistas: Ljubljana e Valência. Lisboa “destacou-se pelo forte compromisso político local e nacional, mas também pelo envolvimento na candidatura da indústria da bicicleta nacional”, dado que “Portugal é o terceiro maior produtor europeu”, e da Academia.
Para a Câmara Municipal de Lisboa (CML), a seleção da cidade para “capital da bicicleta” em 2021 é também o reconhecimento internacional do trabalho realizado “na promoção dos modos ativos e do transporte coletivo e um incentivo a prosseguir a estratégia definida neste âmbito até 2021.”
As conferências Velo-City tiveram início em 1980 em Bremen, Alemanha, e têm decorrido em cidades como Copenhaga, Bruxelas, Barcelona ou Montreal. As conferências atraem, em cada ano, “mais de 1500 delegados, sobretudo urbanistas, engenheiros e arquitetos, mas também académicos e estudantes e ativistas pela mobilidade sustentável de mais de 60 países.”
Lisboa dispõe “atualmente mais de 90 km de rede ciclável e a autarquia prevê chegar aos 200km de rede até 2021”. A CML indicou que “a rede de bicicletas partilhadas Gira atingiu em menos de um ano a marca de 1 milhão de viagens, estando em preparação a expansão do sistema a novas áreas da cidade.”
Em 2019 a conferência Velo-city realiza-se em Dublin e em 2020 na Cidade do México.