Lisboa foi hoje distinguida com o prémio de Capital Verde Europeia 2020. O anúncio foi feito por Karmenu Vella, Comissário Europeu do Ambiente, Assuntos Marítimos e Pescas. Um prémio que é o reconhecimento “do trabalho que Lisboa tem vindo a desenvolver durante a última década no sentido de uma cidade mais verde e amiga das pessoas.”
Com a atribuição do prémio a Lisboa, esta torna-se na primeira capital do Sul da Europa a conquistar a distinção, que geralmente é atribuída às cidades do Norte da Europa, assim, em 2020 é a Capital Verde Europeia.
Todos os anos cerca de 30 a 40 cidades da Europa são cândidas ao prémio. Um distinção que que reconhece “os esforços e os resultados alcançados em áreas como a ecologia, eficiência energética e da política de resíduos ou a sustentabilidade social da cidade – passando por um longo e exigente processo de candidatura e seleção.”
Na análise das candidaturas “o júri valorizou especialmente os esforços para a construção de uma cidade mais amigável das pessoas, com destaque para a pedonalização de amplas zonas da cidade e o forte crescimento das áreas verdes, bem como os avanços conseguidos e os compromissos assumidos em áreas como a eficiência energética e a boa gestão da água.”
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) indicou em comunicado que agradece “a todos os parceiros que trabalham diariamente para a sustentabilidade da cidade”, e “expressa também o seu compromisso de ser um grande embaixador europeu e mundial da causa – que é de todos – da sustentabilidade.”
Para a CML “o prémio de Capital Verde Europeia surge no momento em que, ao mesmo tempo que o efeito das alterações climáticas se torna cada vez mais evidente, a agenda política da sustentabilidade ecológica e social tem vindo a sofrer contestação e retrocessos impensáveis há poucos anos.”
A CML indicou ainda que “a importância da distinção para uma cidade como a nossa, que enfrenta os duros desafios climáticos dos países do sul, aumenta a responsabilidade e o compromisso de Lisboa em colocar as alterações climáticas no centro da agenda política das cidades europeias e dos países de língua oficial portuguesa.”