Uma das medidas implementadas em março de 2020 pelo Governo, a Linha de Apoio à Tesouraria para Micro e Pequenas Empresas do Turismo, permitiu mitigar os efeitos decorrentes da pandemia de COVID-19 com a manutenção de 41.325 postos de trabalho no setor, nos últimos dois anos, indica em comunicado o Ministério da Economia e do Mar (MEM).
O MEM refere que atualmente o setor mostra sinais da recuperação efetiva, no momento em que a Linha de Apoio atinge o limite do seu orçamento e é encerrada. A Linha “concedeu apoios à tesouraria a 8.896 micro e pequenas empresas do setor do turismo, num total de 170 milhões de euros, correspondentes a mais de 17.000 candidaturas aprovadas”.
Entre as diversas atividades turísticas abrangidas pelo apoio verifica-se que 60% do financiamento foi para empresas de restauração, 23% para empresas de alojamento turístico, 10% para agências de viagens e 6% para atividades de animação turística e organização de eventos.
Entretanto o Governo alargou o prazo de reembolso desta linha de crédito, de 2 para 4 anos, e assim reduziu “para metade as exigências de reembolso por parte das empresas sobretudo nos anos de 2022 e 2023” diferindo “para os anos de 2024, 2025 e 2026, sem quaisquer penalizações, a exigência de reembolso de cerca de 85 milhões de euros”.
A Secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, citada em comunicado, referiu: “Esta linha, que foi criada logo no início da pandemia COVID-19 pelo Turismo de Portugal, e que foi sucessivamente reforçada, revelou-se como um dos principais instrumentos de apoio à tesouraria das nossas empresas, tendo sido entendido como oportuno reduzir agora para metade as exigências de reembolso, numa altura em que o setor precisa de responder com qualidade à crescente procura turística que, felizmente, surge em Portugal”