A Presidente do Parlamento Europeu e os líderes dos grupos políticos no Parlamento declararam, quando se assinalam os 1.000 dias de guerra pela intervenção militar da Rússia na Ucrânia, que reiteram “o forte e inabalável apoio e solidariedade à Ucrânia”.
Os eurodeputados declaram: “Permanecemos firmes em nosso apelo para que a União Europeia demonstre coragem, determinação e visão neste momento crucial: intensificando o apoio à Ucrânia em todos os sentidos, inclusive politicamente, financeiramente, militarmente e com ajuda humanitária”.
Entretanto os eurodeputados lembram que foram iniciadas negociações com a Ucrânia para adesão do país à União Europeia, e alertam que “a integração gradual da Ucrânia à União será uma tarefa central para todas as instituições da UE nesta legislatura, juntamente com o fornecimento de assistência financeira e militar de longo prazo e o suporte muito necessário.”
Manifestando as debilidades em vários campos os eurodeputados assumem que “Europa sozinha não é suficiente para proteger a Ucrânia dessa invasão cruel e sangrenta”, e apelam “a todos os parceiros internacionais da Ucrânia para que atuem juntos na manutenção do mais amplo apoio possível à Ucrânia.”
O Parlamento Europeu faz também um apelo “às democracias parceiras para se juntarem à União Europeia na condenação da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), Irão, Bielorrússia e China pelas contínuas transferências ilegais de armas para a Rússia e o envio de forças da RPDC para a Rússia, apoiando a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia.”
A libertação dos prisioneiros de guerra ucranianos, reféns civis e pelo retorno de crianças ucranianas sequestradas e adotadas ilegalmente, são também uma preocupação para os eurodeputados.
Outras das preocupações para os eurodeputados são os resultados das eleições nos EUA em que foi vencedor o partido Republicano. Neste caso, os eurodeputados indicam que esperam que o novo governo de Donald Trump “mantenha o apoio à Ucrânia e permaneça firme em seu compromisso com a NATO, enquanto a Europa continua a estabelecer uma União de defesa genuína e a fortalecer suas capacidades de defesa”.
Os eurodeputados pedem ainda “uma expansão significativa das sanções contra a Rússia, bem como uma procura por maneiras mais eficazes para que parceiros com ideias semelhantes se juntem a nós no esforço de derrubar a máquina de guerra da Rússia.”