Cimeira do G7, em Biarritz, França, terminou com uma declaração em que os Chefes de Estado e de Governo dos EUA, Canadá, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Japão, sublinham “a grande unidade e o espírito positivo dos debates”.
“A Cimeira do G7, organizada pela França em Biarritz, produziu com sucesso acordos” entre os sete líderes mundiais “sobre vários pontos”, como os referentes ao Comércio, Irão, Ucrânia, Líbia e Hong Kong.
Comércio mundial
Na declaração os líderes no G7 indicam que estão comprometidos com o comércio mundial aberto e justo e com a estabilidade da economia global. O G7 pretende os responsáveis Governamentais pelas Finanças de cada país monitorem de perto o estado da economia global.
O G7 deseja reformular a Organização Mundial do Comércio (OMC) para melhorar a eficácia em relação à proteção da propriedade intelectual, para resolver as disputas mais rapidamente e para eliminar práticas comerciais desleais, indicam na declaração. O G7 compromete-se a alcançar em 2020 um acordo para simplificar as barreiras regulatórias e modernizar a tributação internacional no âmbito da OCDE.
Irão e o nuclear
Os líderes dos 7 países indicam que partilhamos plenamente dois objetivos: garantir que o Irão nunca adquira armas nucleares e a promoção da paz e a estabilidade na região.
Integridade da Ucrânia
A França e a Alemanha vão organizar uma cimeira “no formato da Normandia” nas próximas semanas com o objetivo de alcançar resultados tangíveis.
Instabilidade na Líbia
Os 7 líderes mundiais apoiamos uma trégua na Líbia para levar a um cessar-fogo a longo prazo, e afirmam que acreditam “que apenas uma solução política pode garantir a estabilidade da Líbia”, e por isso apelam “a uma conferência internacional bem preparada para reunir todas as partes interessadas e atores regionais relevantes para este conflito”. E acrescentam que apoiam “o trabalho das Nações Unidas e da União Africana de criar uma conferência inter-líbia”.
Manifestações em Hong Kong
O G7 reafirma a existência e importância da Declaração Conjunta Sino-Britânica de 1984 sobre Hong Kong e pede que a violência seja evitada.